Pré-tratamento de biomassa microalgácea utilizando enzimas hidrolíticas provenientes de isolados fúngicos

Nome: Cristina Curti
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 13/03/2019
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Sérvio Túlio Alves Cassini Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Adriana Márcia Nicolau Korres Examinador Externo
Ricardo Franci Gonçalves Examinador Interno
Sérvio Túlio Alves Cassini Orientador

Resumo: No processo de produção de biogás, utilizando biomassa microalgácea, o principal desafio é a etapa do pré-tratamento, em específico a hidrólise da parede celular. A degradação da matéria orgânica pode ser realizada por enzimas produzidas por diversos microrganismos, principalmente os fungos filamentosos. Entre os processos de pré-tratamento existentes, o biológico mostrou ser o mais economicamente vantajoso e ecologicamente amigável, embora seja diretamente dependente de alguns fatores como, por exemplo, o tempo de hidrólise ou concentração dos extratos fúngicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o pré-tratamento de biomassa microalgácea utilizando enzimas hidrolíticas produzidas por fungos do solo. Foram isolados 21 fungos filamentosos, e avaliado o potencial de produção enzimática extracelular celulásica, lipásica, pectinásica e proteásica. Os 4 isolados com maior atividade foram utilizados para hidrolisar biomassa microalgácea referenciada de Chlorella sp. (crescida em ambiente controlado), e biomassa consorciada derivada de efluente de tratamento anaeróbio. No tratamento com biomassa referenciada, o fungo Trichoderma sp. com atividade proteásica, solubilizou 85,33% de matéria orgânica durante 48 h com 20% de extrato enzimático. Em relação à biomassa consorciada, a atividade proteásica obteve 54,33% de DQOs utilizando o fungo Trichoderma sp. com 20% de extrato enzimático bruto no tempo final de 48 h. Os resultados mostraram que a biomassa microalgácea referenciada foi hidrolisada 66% a mais do que a biomassa consorciada avaliando o parâmetro DQO solubilizado. Através dos resultados, foi possível concluir que a escolha da atividade enzimática e da concentração dos extratos fúngicos podem ser utlizados como chaves para diminuir uma das desvantagens dos tratamentos biológicos, o tempo de hidrólise.

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