Influência da poluição atmosférica por SO2, MP10, MP2,5 e sua composição elementar na incidência de doença respiratória aguda em crianças.

Nome: ANTONIO PAULA NASCIMENTO
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 15/09/2015
Orientador:

Nome Papelordem decrescente
Jane Meri Santos Orientador

Banca:

Nome Papelordem decrescente
Jose Geraldo Mill Coorientador
Maria de Fátima Andrade Examinador Externo
Antonio Carlos Monteiro Ponce de Leon Examinador Externo
Valdério Anselmo Reisen Examinador Interno
Neyval Costa Reis Jr. Examinador Interno
Jane Meri Santos Orientador

Resumo: O objetivo deste estudo é investigar a influência dos poluentes atmosféricos SO2, MP10 e MP2,5 nos desfechos agudos de doenças respiratórias em crianças com idade até 12 anos, residentes em áreas urbanas e industrializadas e averiguar a influência dos elementos químicos inorgânicos e Black carbon presentes em partículas finas (MP2,5) nesses desfechos. Dados de concentração de SO2 e MP10 foram medidos e obtidos em seis estações da rede automática de monitoramento da qualidade do ar na Região Metropolitana da Grande Vitoria (RMGV). As amostras de MP2,5 foram coletadas nas mesmas localidades com amostrador MiniVol pelo período de 24 horas em dias alternados. Essas amostras de MP2,5 foram pesadas em balança de sensibilidade de 1 μm, e a análise de seus constituintes por meio da técnica de fluorescência de Raios-X por dispersão de energia e pela técnica de refletância. Eventos de atendimentos e internação hospitalar por doenças respiratórias agudas do grupo JJ00 - JJ99 do CID-10 foram obtidos em três hospitais (um público e dois privados). Todos os dados foram coletados nos períodos de inverno (21/06/2013 a 21/09/2013) e verão (21/12/2013 a 19/03/2014) no Hemisfério Sul. Para quantificar a associação dos eventos de doenças respiratórias agudas com a concentração dos poluentes foi aplicado o Modelo Aditivo Generalizado (MAG) com distribuição de Poisson. Os resultados evidenciaram maiores riscos de eventos respiratórios agudos devido à exposição ao SO2 com risco de 1,28 (IC 95%: 1,22 1,34) e ao MP10 com risco de 1,14 (IC 95%: 1,09 1,20) no dia da exposição. Com relação às partículas finas, os eventos respiratórios se manifestaram com mais intensidade para a defasagem de seis dias em relação à exposição, com risco de 1,05 (IC 95%: 1,01 1,10). Os constituintes químicos presentes nas partículas finas com maior risco às doenças respiratórias agudas foram: Si com risco de 1,22 (IC 95%: 1,15 1,29), S com risco de 1,09 (IC 95%: 1,06 1,12), Ti com risco de 1,09 (IC 95%: 1,01 1,17) e o Black Carbon (BC) com risco de 1,07 (IC 95%: 1,03 1,11); todos para o mesmo dia da exposição. Para defasagem de dois dias entre o desfecho e a exposição, o maior risco de doenças respiratórias está associado ao Se com risco de 1,14 (IC 95%: 1,06 1,23) e ao Ni com risco de 1,10 (IC 95%: 1,02 1,19).

Acesso ao documento

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Fernando Ferrari, 514 - Goiabeiras, Vitória - ES | CEP 29075-910